segunda-feira, 27 de março de 2017

A SUÉCIA QUER UM ORÇAMENTO EMAGRECIDO PARA A UNIÃO EUROPEIA

O primeiro-ministro Stefan Löfven e a ministra das finanças Magdalena Andersson querem reduzir o orçamento da União Europeia, devido à saída da Grã-Bretanha e ao desaparecimento do subsídio britânico na ordem dos 15% do total.


"É preciso adaptar o apetite ao tamanho do farnel!", aponta o primeiro-ministro sueco, apresentando como objetivo da Suécia uma redução do orçamento comunitário na mesma grandeza do anterior pagamento dos britânicos aos cofres da União Europeia.
A Suécia espera ter o apoio dos 8 países que pagam mais do que recebem, entre os quais estão a Holanda, a Suécia, a Alemanha e a Áustria.
Uma das consequências desta linha é a diminuição dos subsídios europeus à agricultura e ao desenvolvimento regional. 

E a ministra das finanças realça que ela quer menos ajudas à agricultura e ao desenvolvimento regional, e mais dinheiro para os verdadeiros problemas da União Europeia, nas áreas das migrações, concurrência e polítiva climática.

O primeiro-ministro arredondou dizendo que "Não se pode continuar a receber ajudas, sem assumir responsabilidades.", e a ministra das finanças acrescentou que "Não se pode só tirar as frutas, e deixar o resto do bolo."


Sydsvenskan- 27 de março de 2017 - EU-avgiftssmäll hotar efter Brexit - http://www.sydsvenskan.se/2017-03-27/eu-avgiftssmall-hotar-efter-brexit
Dagens Nyheter - 27 de março de 2017 - Sverige vill ha slimmad EU-budget - http://www.dn.se/ekonomi/sverige-vill-ha-slimmad-eu-budget/
AffärsLiv - 27 de março de 2017 - Sverige vill ha slimmad EU-budget - http://affarsliv24.vk.se/1967455/sverige-vill-ha-slimmad-eu-budget-3

quinta-feira, 23 de março de 2017


DIJSSELBLOEM PODE CAIR

"Não se pode gastar o dinheiro em mulheres e álcool, e depois contar com a ajuda dos outros", disse o  presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem, numa entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. 

Declarações inaceitáveis, replicou Antonio Trajani, presidente do Parlamento Europeu. 
Apesar de Dijsselbloem ter um mandato até 2018, levantam-se algumas vozes exigindo a sua demissão, entre as quais, dos colegas do partido Socialista Holandês (PVDA), do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, do primeiro-ministro português António Costa, e do líder da bancada social-democrata do Parlamento Europeu Gianni Pittella. 


Svenska Dagbladet - 23 de março de 2017 - Sprit och kvinnor kan fälla euro-bas- https://www.svd.se/sprit-och-kvinnor-kan-falla-euro-bas
AffärsVärlden- 22 de março de 2017- Allt starkare avgångskrav mot Dijsselbloem- http://www.affarsvarlden.se/bors-ekonominyheter/allt-starkare-avgangskrav-mot-dijsselbloem-6834854

quarta-feira, 1 de março de 2017

A SUÉCIA ESTÁ NA LUTA PELA AGÊNCIA EUROPEIA DO MEDICAMENTO


O Brexit britânico acarreta a saída do Reino Unido da União Europeia. A Agência Europeia do Medicamento (EMA), sediada em Londres, terá de ser transferida para outro país da união.

A Suécia está na linha da frente dos candidatos a receber essa importante agência europeia. Outros países interessados são a Alemanha, a Dinamarca e a Holanda, para além da Irlanda, Itália, Áustria, Hungria, Malta, Espanha e Finlândia.

A Agência Europeia do Medicamento foi criada em 1995, e tem cerca de 900 funcionários, em contacto com uns 4 500 especialistas europeus. Anualmente recebe a visita de uns 40 000 peritos, e arranja 500 reuniões internacionais. Cerca de 400 pernoitas diárias em hotel, são necessárias para todo este movimento.

O governo da Suécia encarregou a Administração Regional de Estocolmo de apoiar a candidatura da Suécia, visando a colocção da Agência Europeia do Medicamento na área de Estocolmo e Uppsala.

O ponto fraco da Suécia é a grande dificuldade em conseguir habitação na região de Estocolmo.




NILS BILDT – CONSELHEIRO DE DEFESA SUECO DESCONHECIDO NA SUÉCIA

Nils Bildt, apresentado numa entrevista da Fox News como "conselheiro da defesa e da segurança nacional sueca", descreveu a Suécia como um país atormentado pela criminalidade e pelas violações sexuais, devido à imigração.

Numa reação a esta entrevista o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Defesa da Suécia declaram não saber quem é o Nils Bildt.

Os jornais suecos Dagens Nyheter e Aftonbladet investigaram esta misteriosa personagem, e apuraram que Nils Bildt, antes chamado Nils Tolling, fundou a empresa de segurança CTSS no Japão, antes de se mudar para os Estados Unidos e estar envolvido na criação da empresa Modus World. Nils Bildt está associado a uma tentativa de mediar um caso de rapto de um jornalista japonês na Síria, tendo sido rejeitado tanto pela família como pelo governo do Japão. Outro episódio a que está ligado é uma tentativa de ser nomeado deputado do Parlamento da Suécia pelo partido dos Democratas Suecos, tendo sido rejeitado devido a ser uma carta incerta.